tudo havia de ter sido para sempre.
quero os beirais das janelas de novo
cheios de orvalho, quero
os candeeiros de rua a encher de luz o rossio,
ao fundo dos olhos velhos do pobre
homem
tudo havia de ter sido nosso.
espero o som das pálpebras entreabertas,
o grito mudo das ervas rente ao passeio
de todas as ruas, que nos conheceram
em mãos dadas e sorrisos
redondos.
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