tudo havia de ter sido para sempre.
quero os beirais das janelas de novo 
cheios de orvalho, quero
os candeeiros de rua a encher de luz o rossio,
ao fundo dos olhos velhos do pobre
homem 
tudo havia de ter sido nosso. 
espero o som das pálpebras entreabertas,
o grito mudo das ervas rente ao passeio
de todas as ruas, que nos conheceram
em mãos dadas e sorrisos
redondos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
 
Sem comentários:
Enviar um comentário