domingo, 9 de agosto de 2009

#191

amanheci triste e com vontade de te dizer: hei-de gostar sempre de ti. é triste sentir o vazio dos braços após a despedida e estar certa que será lento e tardio o regresso, se o houver. a primeira vez que te vi, à boca da estação de são bento, tive a certeza que eras o homem da minha vida, talvez me tenha enganado a juventude, e por medo ou outra coisa qualquer semelhante, me tenha tornado, durante alguns anos, a tua pior memória. ainda assim foi a ti que sempre regressei, em ti fico, porque o que senti da primeira vez que te vi continuo a senti-lo de todas as vezes que te vejo ou não vejo.

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