do baú de memórias:
é madrugada e habitam-me algumas memórias. esta varanda está demasiado quieta, o copo de licor beirão apoia-se no chão a meu lado. na mão descansa-me o cigarro que nunca hei-de fumar, nos olhos repousa intacta a tua imagem, no corpo em peso a vontade de te abraçar. sou tão pequena joão, antes fosse maior, do tamanho da distância que nos separa para os meus braços tocarem os teus e te trazerem para mais perto. ando há dias a vaguear uma qualquer saudade, dessas que inquieta e acanha a pele por todo o corpo e arranha as paredes da alma. já há algum tempo que andava para te escrever mas a indecisão ou a astúcia do meu não jeito para sentimentos arrastava-me a vontade.hoje escrevo-te enquanto chove no meu rosto.
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