segunda-feira, 17 de agosto de 2009
#219
à costumeira melancolia entrego as memórias que de ti tenho. fazem-me falta os teus braços a segurar a noite pendente sobre o meu coração, faz-me falta qualquer coisa que te pertença, mesmo que seja o teu não jeito de me dizer coisas bonitas sempre que tas peço. é tão natural já ter-te na minha vida que estar sem ti se parece com o prematuro fim da primavera. e eu que gosto tanto do outono abandono-me à queda de algumas folhas.
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