sexta-feira, 21 de agosto de 2009

#246

com sono não se escrevem poemas: grito.
portanto hei-de acomodar-me a um qualquer canto, abraçar-me a mim própria, hibernar a dor ao fundo do coração. hoje apetece-me, rasgar de medo a raiva e de raiva o medo, deixar fluir o amor, deixar-me morrer nele. não me apetece acordar amanhã.

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