quinta-feira, 10 de setembro de 2009








Esses mortos difíceis
Que não acabam de morrer
Dentro de nós; o sorriso
De fotografia,
A carícia suspensa, as folhas
Dos estios persistindo
Na poeira; difíceis;
O suor dos cavalos, o sorriso,
Como já disse, nos lábios,
Nas folhas dos livros;
Não acabam de morrer;
Tão difíceis, os amigos.



eugénio de andrade


1 comentário:

  1. tanto me conta este poema.
    é sempre um prazer sentir o encanto aquando os meus olhos passam pelos poemas do eterno eugénio de andrade. sempre.

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