olhas-me como se esperasses um grito, 
o coração envolto numa película transparente. 
olhas-me as mãos envoltas no corpo, 
dado como morto, 
dado. 
falas-me com a voz travada entre parágrafos, 
soltos. 
o poema fala das sombras da vontade, à sombra de dúvidas persistentes como esta. 
 
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