sexta-feira, 30 de julho de 2010
Quero viver o que me dizes, por exemplo
a cor precisa das cortinas,
a madeira que torna a água dura,
amanhecer nos campos de inverno.
Sou a vítima, o resultado
de uma maneira de inclinar os ombros,
quero dizer a sombra
do teu silêncio,
acredito, sem razão que se veja, na definição
das ilhas, o número e o mapa, as gemas tropicais,
venho encontrar-te para uma traição.
antónio franco alexandre
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