quarta-feira, 15 de setembro de 2010












já não havia o sempre. todo o momento era este. as paisagens eram vazias, todos os pássaros, todas as árvores, todas as estações tinham fugido. estava só. mais só fiquei quando a terra correu. fiquei na noite, sozinha, esquecida entre um par de estrelas. a terra andou por longe com os pássaros e as árvores e as estações. quando a esqueci, voltou. deitou-me o corpo às nuvens. nada mudou. o coração estava apenas um pouco mais apertado. as árvores eram as mesmas, os pássaros eram os mesmos, a terra era a mesma. só o meu coração mudara, um pouco mais apertado, já acredita no sempre.














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