domingo, 5 de setembro de 2010














outros fumos.












o poema é assim
idiota
pulsar de carne em meia hora
trapézio de circo em cores vivas
solidão imensa em tarde
de agosto.

leque da noiva andaluza
ditirambo algemado
sopro do trivial ao nunca visto
duas palavras ditas a contra-tempo
no silêncio
das mãos pousadas.

e a noite a tragédia de um vizir
lâmina, adaga & cortantes os desejos
que se abrem e não deixam de florir









Sem comentários:

Enviar um comentário