segunda-feira, 27 de setembro de 2010










tenho um pequeno lugar preso entre os dedos, um lugar de pó, com dois rostos enormes dentro e um pequeno corpo seguro por uma prateleira de fruta. é um lugar que o dia inteiro lembrei como à canção do charles aznavour. tinha um ar muito apertado e cheio, cheio de pequenas coisas que o tempo já levou e que a minha memória teima em não esquecer, como um frasco de flocos de neve escondido entre duas tronchas.e eu viria a ser dessa tarde para sempre a minha senhora de alguém, a la boheme de charles aznavour.










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