sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011















com ervas nos braços partes à conquista dos mares altos. os baixos não te servem. ficam-te presos às pernas. cais. és como um pássaro sem ninho. voas por cima d'água com os braços quietos ao vento. queria dizer-te dessas palavras que prendem os movimentos. de como o coração é um barco. mas no teu rosto nenhuma palavra pára. só silêncio. nenhuma floresta habita os teus cabelos. lobos selvagens. ninhos de serpentes. uma coruja pendente. rio. um dia os sonhos vão rasgar céu. sentas-te numa nuvem cheia. voltas a cabeça. já não te vejo a cara. o desassossego tem o teu nome dentro.








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