Tu já tinhas um nome, e eu não sei
se eras fonte ou brisa ou mar ou flor.
Nos meus versos chamar-te-ei amor.
eugénio de andrade
encontro-te em leiden para um adeus. não há poesia que nos salve. tão certo é o coração ser um pássaro. em nenhuma rua ficaremos para sempre. na memória das tulipas a mão dada na tua. talvez mais tarde o mundo saiba de leiden nos teus braços. ou nem deles leiden se lembre. a memória com o tempo fica curta. não sei sequer se o tempo te ajudará a esquecer-me. nem sei se leiden o saberá. talvez as ruas sejam tão longas como a vida. talvez o corpo não seja feito de pedra. talvez o coração não saiba voar. tão feliz estou que choro ao pensar leiden pelos teus olhos. um dia esqueço-me em leiden.
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