"conhece a solidão de quem permanece acordado
quase sempre estendido ao lado do sono
pressente o suave esvoaçar da idade
ergue-se para o espelho
que lhe devolve um sorriso tamanho do medo"
al berto
no baldio os braços. erguidos. só depois o corpo fundo na erva. nenhuma palavra é este lugar onde as memórias crescem. com o tempo desapareces. como quando fugias com as árvores. em nenhuma casa ficaste. mesmo quando adormecias. a tua pele subitamente fria. mesmo quando corrias ou chamavas o meu nome. nenhum outro nome decoraras. qualquer silaba na tua boca era silêncio. todas as memórias te procuram para um adeus. eu fecho os olhos. a pele fria. o corpo segue com o vento sul.
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