quarta-feira, 29 de junho de 2011




























Eu não sou muito grande nasci numa aldeia
mas o país que tinha já de si pequeno
fizeram-no pequeno para mim
os donos das pessoas e das terras
os vendilhões das almas no templo do mundo
Sou donde estou e só sou português
por ter em portugal olhado a luz pela primeira vez


ruy belo








pela manhã é o teu rosto que me visita. pânico ou lucidez - estavas tão quieta. pequena. branca. teu corpo frio de neve. queria contar-te uma história de uma senhora que assim quieta plantou o coração em terra baldia. queria contar-te uma história - foges pela casa. o teu corpo pequeno atira-se às sombras. nunca foste a lugar nenhum sei-o hoje - todos os dias a memória do teu rosto pequeno branco. a pele tão murcha. os dias eram tão grandes que te caíam do corpo - havemos de ir à europa.









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