sexta-feira, 26 de agosto de 2011








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charlotte boeyden












Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa

sophia de mello breyner andresen









pensar a existência do teu corpo num lugar onde árvores crescem e nenhum céu adormece - em dias de chuva imagino o teu rosto - a pele lateja. nenhum coração ali entrou. só uma voz - quero dizer-te que mundo é este onde dois corpos que se amam separados vivem - se ao meu corpo não faltasse nada. nem esta tristeza fosse já mais certa do que eu viva. se ao meu corpo não faltasse nada. e mesmo se faltando fosse a pele capaz de deixar assim bater um coração livre











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