quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
stefany alves
Oh as casas as casas as casas
mudas testemunhas da vida
elas morrem não só ao ser demolidas
Elas morrem com a morte das pessoas
As casas de fora olham-nos pelas janelas
Não sabem nada de casas os construtores
os senhorios os procuradores
Os ricos vivem nos seus palácios
mas a casa dos pobres é todo o mundo
os pobres sim têm o conhecimento das casas
os pobres esses conhecem tudo
Eu amei as casas os recantos das casas
Visitei casas apalpei casas
Só as casas explicam que exista
uma palavra como intimidade
Sem casas não haveria ruas
as ruas onde passamos pelos outros
mas passamos principalmente por nós
Na casa nasci e hei-de morrer
na casa sofri convivi amei
na casa atravessei as estações
Respirei – ó vida simples problema de respiração
Oh as casas as casas as casas
ruy belo
gosto de lembrar-te as tranças pretas. duas. as mechas de cabelo assim alinhada - como nunca vi em outro cabelo. nem outra cabeça segura agora tão perfeitas tranças - às vezes de noite ainda te procuro. mal fecho os olhos são os teus que vejo. e que tamanha tristeza me envolve que já nem sei a cor dos teus olhos. perdi as formas do teu rosto - procurei-te nas estações frias mas disseram-me que tinhas partido para as quentes. talvez agora te encontre. quando março chegar e o calor segurar a casa -
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