segunda-feira, 9 de abril de 2012
















annette pehrsson










Ando humildemente nos arredores do verbo
Passageiro num degrau invisível sobre a terra
Nesse lugar das árvores com fruto e das árvores
No meio dos incêndios
Estou um pouco no interior do que arde
Apagando-me devagar e tendo sede
Porque ando acima da força a saciar quem vive
E esmago o coração para o que desce sobre mim
E bebe

daniel faria







no verão. deito-me nas heras. cara voltada para o sol. até me derreter o coração - quando não faz sol tenho frio e dói-me todo o corpo onde o sol não bate - a pele nos ombros é mais dura. é por onde caem as lágrimas - toda a minha vida encontrei o verão. as amoras. os dias longos e calmos onde me sorrias - toda a minha vida - um dia vão dizer que morri de sol. de luz. de paz. de dias. de água - de frutos.










Sem comentários:

Enviar um comentário