domingo, 27 de janeiro de 2013







laura makabresku 







deste lado da morte 
ninguém
responde. 
 pedro sena-lino 









 já quase fevereiro e o tempo passa sem que se note a ferida 
 cresce - tão tarde criança. o corpo tão gasto. como as folhas do jornal daquela infância onde não mais voltarei para te não tornar a ver - e assim perder uma parte de mim que nunca vi. deixei as asas na procissão de nossa senhora dos remédios. e a voz chama abismo a um pedaço de terra - quero que a avó me mande o castelo que me prometeu - por ser condição humana sonhar. acredito com a mesma força com que fujo à vida. ou a vida me foge 
já quase fevereiro e o tempo passa sem que se note 
a ferida cresce.





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