segunda-feira, 21 de julho de 2014








elif karakoc



















Quanta tara, quanto vício
Quanto enfarte do miocárdio
Quanto medo, quanto pranto
Quanta paixão, quanto luto!...
Tudo isso pelo encanto
Desse beijo de um minuto:
Desse beijo de um minuto
Mas que cria, em seu transporte
De um minuto, a eternidade
E a vida, de tanta morte.

vinicius de moraes













como uma memória à margem de qualquer desassossego - por um acaso de timidez o corpo como morto. à espera que num golpe de asa o pássaro ali se firme para sempre  - a boca espera o silêncio certo para fugir. é quando as mãos se prendem à cintura e o corpo permanece na inquietação dos dias ímpares -  teus lábios procuram um pedaço de pele onde largar o beijo - uma calma que o peito não conhece. depressa como se o partisse. enquanto o pássaro me debica o coração -


















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