sexta-feira, 5 de setembro de 2014



















laura makabresku
































Acreditar na vida como
acreditamos no boletim
metereológico de todos os dias.
Apesar de todas as previsões,
profundamente científicas,
há sempre uma variável que não
controlamos. E por isso temos
esperança e desconfiamos. E tal
como toda a gente, aprendemos
que há que saber sair de casa
esquecendo deliberadamente o
guarda-chuva.

ricardo marques




















e eu pedia-te que me contasses histórias felizes e tu deitavas-me no teu peito e dizias: era uma vez uma menina muito pequenina. do tamanho da palma da tua mão. mas com sonhos tão grandes que não cabiam neste mundo      - e se a história acabasse sem que eu adormecesse ficávamos a contar as estrelas ou as batidas do meu coração - às vezes ainda adormeço com a certeza de que estarás à minha espera. deitada nalguma estrela. a construir-me um mundo novo onde caibam meus sonhos grandes. quem sabe me reserves uma constelação - 
















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