domingo, 24 de novembro de 2019
















às vezes encontro-te na margem do futuro à espera - o que esperas quando assim me olhas como se visses o caminho - haverá caminho. seremos o caminho - nesta viagem de ser em consciência perdi-me da paisagem. foco-me na essência - um manto verde. um sopro de neblina. sou agora a paisagem - o meu coração dormente pela tua falta- não te quero esquecer. perpetuar-te como a uma vertigem - dou conta do mundo todo no coração tardio. complicada é a vida vista de cima - desapareces no início dos dias. reapareces já noite alta com conversas sinceras - que fez de ti a escuridão e o bréu. pergunto. porque foges de nós - ao fundo a esperança. uma nesga de luz forte reacende o fogo - ilumino-me como uma fogueira. ardo o teu nome de uma vez para sempre. 










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