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na rua de cima
terça-feira, 7 de setembro de 2010
depois da mão, o tronco espesso da flor,
e são os pés que fogem quando o silêncio chega.
sei hoje como ser feliz sem pés.
quando as mãos em folha secam. como seiva os olhos fecham-se
e correm, na raiz bruta, onde a semente caiu.
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| este mar |
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