segunda-feira, 6 de setembro de 2010










nenhuma outra forma de o dizer sem a boca se abrir só pela metade. nenhum círculo perfeito onde a cara coubesse, se o corpo fosse ao contrário. nenhuma ainda palavra dita com as mãos esticadas. nenhum silêncio a mais. nenhum motivo. nem as manhãs, nem as tardes nem às noites. nada se diz agora ao tempo, nem cansaço, ainda não o tendo, ainda não. nenhum saber que, dizer que, fazer que, quando a cara voltada para o espaço vazio der conta do que lhe falta.










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