domingo, 9 de outubro de 2011












dusdin condren


Eu vejo a noite brilhar
Linda como a minha fada
Sinto o coração palpitar
Por esta menina Amada

Desço a ladeira da rua
Só para a ver passear
E penso: ai, ai, ai meu Deus
Porque, meu amor, desdenhar?

E brilha, e brilha como a Lua
Deusa mais bela, meu bem
Tua beleza em forma crua
Faz os outros te quererem também

Te vejo todo santo dia
Com seu vestido cor de anil
Passando da minha avenida
Vi um feixe de luz que se abriu

Queria te chamar "Querida"
Mas a querida fugiu
Levou toda minha vida
Com meu coração que partiu

Algum dia ainda vejo o sorriso
Que mostra antes de anoitecer
Quando teu corpo é abrigo
Tento não mais perecer

Eu juro que juro por Deus
E em tudo o que eu digo
Que os meus olhos são teus
Onde tudo é proibido

E se já desfaleceu
Aquele meu ombro amigo
Eu juro que juro por deus
Eu quero também ser querido

Confesso que eu pensei
Que tudo estava perdido
Mas foi aí que lembrei
Eu tenho sonhado contigo

Triste com o que imaginei
Eu sigo com o resto omitido
E o amor que eu ludibriei
E só um amor iludido.

samba pra joana
clara affonso & joão alves




às vezes no escuro. em silêncio. dormes. como uma andorinha que apanha uma corrente de vento forte para as áfricas. e assim adormeces nas nuvens. sonhas - não há continentes quando a noite volta. nem horas. e que é do tempo de ser primavera. partiu-se - é tarde e outono e o tempo não volta. muda. até as árvores são só de passagem. como o escuro. ou as andorinhas. um dia partem -










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