segunda-feira, 3 de outubro de 2011














nuno brito lopes


















"às vezes sorris, às vezes gritas,
às vezes caminhas sossegada pela casa.
às vezes acordas com o rosto no meu braço,
às vezes fere-me no sono o teu joelho.

já te observei sentada à beira mar,
contigo andei pela clareira das florestas,
peguei-te na mão e fomos ao cimo das montanhas.

A chorar estiveste deitada nos meus braços."

joão camilo













às vezes só o coração não dorme. e nas peles rugas ficam crescendo. como se o corpo sentisse falta e não dissesse. por não lhe ter sido dado o direito à fala - tantas vezes suspenso o osso dói de encontro ao intelecto. por não sentir. o corpo teu - é quando adormeço e penso ser o teu peito onde eu encosto a cara.












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