segunda-feira, 10 de agosto de 2015







ezgi polat 









por no jardim da noite, a horas más,
a tua aparição não ter faltado,
pelo teu braço de silêncio e paz obrigado!

  pedro homem de melo








pela sombra dos dias que se findam em janela coloridas voltadas para o mar. recordo o nome de outras ruas por onde passei. quando em sonhos pedi para te encontrar - nenhuma nortada me alcança enquanto o coração assim estiver. calmo como este verão que nos habita - na nossa pele a cal dos dias imensos. azuis. pintada pela mão de quem reconhece o cheiro a sal e a textura clara sargaço - histórias de eras serenas. de paz. em que os meus braços só existiam pela possibilidade dos teus. perdidos de mim. ainda - quis contar-te desses tempos. em que um sofrimento tão grande me habitava que já nem reconhecia as estações. e dizer-te que os dias assim se findaram. para sempre. quando os teus braços encontraram os meus. e a intenção do meu corpo foi habitar-te para sempre. como se tivesse finalmente chegado a casa 




















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