elizabeth gadd
E que a luz te abrace na hora marcada,
Amor que se acende na manhã mais dura,
Quem há de chorar quando a voz se apaga?
Ainda há fogo dentro!
Ainda há frutos sem veneno!
Ainda há luz na estrada!
Podes subir à porta do templo,
Que o amor nos salve...'
pedro abrunhosa
um beijo inverno em agosto. a boca gelada na minha. e tudo foi como sopro - eu encolhi. mirrei. queria voltar para dentro da tua barriga. nascer de novo - mãe - não estava preparada para a tua morte e ainda assim vi tantas estrelas. um cosmos de amor e dor - caíste para o silêncio com a força de um trovão. a tua alma desapareceu num suspiro - já nos meus braços tudo tão longe. um grito mudo. um adeus imenso. o vazio - mãe. não me morras. fazes tanta falta neste mundo. como haveremos de viver sem ti - e a alegria a ir-se contigo. a desaparecer na tarde quente - abracei-me a ti. fechei os olhos - que o coração bata de novo. que tudo não passe de um susto - silêncio - ninguém me acode - uma corrente de lágrimas sem destino. sem propósito. o desespero de quem fica - sem raiz. sem chão. sem colo. sem mãe
Obrigado pela sua visita ao meu blog.
ResponderEliminarGostei do que li aqui. Voltarei.