quarta-feira, 26 de agosto de 2009

#266

nunca soube muito bem onde suicidar a minha infância,
afogá-la em lágrimas sei que não resulta,
matá-la em risos muito menos,
fico-me pelas longas memórias que dela tenho.
e pelas tuas mãos, mãe,
a tatuar de dores o meu corpo. 

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