terça-feira, 12 de janeiro de 2016





elizabeth gadd








alma mía, pequeña inexistente,
decidite;
te las picás o te quedás,
pero no me toques así,
con pavura, con confusión,
o te vas o te las picás,
yo, por mi parte, no puedo más.
alejandra pizarnik








quanta luz pode um coração habitar. pergunto-me - em dias como este fujo do corpo - em silêncio. porque é no silêncio que encontramos quem verdadeiramente somos. procuro a pureza e a paz - escolher o sentido. dedicar-me ao restauro de corpos que vivem sem nome. nomes próprios de gente que vive nos desertos - não é um caminho fácil - quando sentimos tudo. com a intensidade de quem mergulha no mar bravio. sem medo que a força o arraste para tão longe da terra que nenhuma braçada forte o faça regressar. dói - dói porque sinto. porque me incomoda. porque a tristeza passiva. já marca de vida. volta. como um pássaro migratório . e a terra aqui não é quente. deserda