segunda-feira, 16 de novembro de 2009

e por certo sabes: está escuro dentro das veias, enquanto corro ou adormeço a dor no peito, enquanto a dor existe, se dor houver antes da morte, como se a morte fosse feita de noite e não lhe coubessem estrelas. e por certo sabes como é mórbido o sentimento como este, tão entrelaçado ao corpo, tão consumado de vento que se embriaga, colossal até ao lamento último de todas as coisas, no cárcere do peito. estou hoje em apuros, creio, sempre estive, mas hoje mais do que sempre.

1 comentário: