sexta-feira, 9 de julho de 2010









A partir de agora, todo o poema que fale de amor, fora.
Todo o poema que não revolucione, fora.
Todo o poema que não ensine, fora.
Todo o poema que não salve vidas, fora.
Todo o poema que não sobreviva, fora.
Vou deixar um anúncio no jornal:
Procura-se poeta. Trespasso-me.









ana salomé







1 comentário:

  1. ah postei este poema ha pouco tempo :)

    este espacinho está muito bonito *

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