quarta-feira, 22 de junho de 2011





















há algum tempo costumavas falar-me do vento. dizias: olha. olha. e os teus olhos eram dois buracos onde o mundo inteiro cabia. e lugares onde não estive. pessoas que nunca vi. mares onde nunca irei. por serem todos teus. só teus.. é isto. é isto.. este lugar. é o de te encontrar para um adeus. dizer-te que do céu não te vejo. que a terra sem ti é pequena. que nunca vi ou ouvi nenhuma história que fosse tão bonita como a do vento. a que me contavas. . queria pegar-te ao colo e levar-te de encontro ao sol. contar-te do vento que faz agora que não estás. que voltou bravo.







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