domingo, 22 de janeiro de 2012








katarina Šoškić










E tudo se passava numa outra vida
e havia para as coisa sempre uma saída
Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer

Só sei que tinha o pode duma criança
entre as coisas e mim havia vizinhança
e tudo era possível era só querer

ruy belo









por dias inteiros guio o corpo contra abismos. dias inteiros. cheios. tão só por dentro. tanto corpo preso. e os olhos escuros castigam a luz - eu quero gritar que os dias imensos são para ter fim. que a primavera chegue tão depressa que nem te dês conta. nem te lembres. ou recordes. e te importes - por mim passam os anos e a terra é a mesma. vinte mais quatro. ao tempo não restam dúvidas e em mim só incertezas - eu sei que existe outro lugar. mais calmo. onde a noite não chega. e a luz clara atinge tão forte os olhos. que cega. e cegos vão os rostos pelo mundo. sem medo dos outros. sem medo de mim - o que esperar da vida. memórias dos dias felizes que inventei.












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