segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013







anna ådén













O tempo das suaves raparigas
é junto ao mar ao longo da avenida
ao sol dos solitários dias de dezembro
Tudo ali pára como nas fotografias
É a tarde de agosto o rio a música o teu rosto
alegre e jovem hoje ainda quando tudo ia mudar
És tu surges de branco pela rua antigamente
noite iluminada noite de nuvens ó melhor mulher

 ruy belo






sinto o frio nos ossos e uma dor aguda a subir-me pelas costas. já no caco da cabeça - não quero pensar. digo - o meu corpo é um animal que foge. de encontro ao tempo. de encontro ao mundo. por fora da vida - onde estavas quando em mil novecentos e oitenta e sete a menina nascia. encolhida de sangue e frio. era novembro e a mãe fugia - está frio. 









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