quinta-feira, 12 de junho de 2014








mariam sitchinava










 a faca não corta o fogo,
não me corta o sangue escrito,
não corta a água,
e quem não queria uma língua dentro da própria língua?
herberto helder















um sossego que parte quando a saudade é imensa - quero dizer à noite que todo o silêncio é meu. não sei com que voz. como dizer - digo baixinho que amor não é fogo. que coisas dessas. que assim incomodam o coração. são de água  - tão azul como a noite quando cai. mais fria. no céu. quando estrelas descem à terra e trazem alegria à pele - sou como faca. e só agora percebo porque 'a faca não corta o fogo'






















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