terça-feira, 18 de agosto de 2015





ezgi polat








Hay que salvar al viento
los pájaros queman el viento
en los cabellos de la mujer solitaria
que regresa de la naturaleza y teje tormentos
Hay que salvar al viento

alejandra pizarnik 





por dentro da noite a tua voz. tão longe. a dizer-me como tudo passa quando o tempo é pouco - como dizer-te que o meu corpo é um cemitério de sonhos. que paisagens frias se enterraram nele. tão fundo. tão perto. que nenhuma estação o ilumina - e a vida foi passando. e o tempo é pouco. e na tua boca ainda nenhum nome tinha nascido. nem o meu - infortúnio. mala suerte - tantas mortes me conhecem. tanto sofrimento. que o sorriso me espanta. o abraço me dói. e a vida não volta













2 comentários:

  1. O tempo não existe, é apenas uma ilusão do pensamento para manter as pessoas aprisionadas.
    Os sonhos são eles próprios cemitérios de si mesmos, pois são gerados pelo pensamento e não pelo coração, os que são puros, do coração, não são sonhos, mas realidades.
    Se o teu é mala suerte, o meu é buena suerte, pois foi isso que aconteceu ao nos encontrarmos.
    A vida é nossa.

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