quinta-feira, 22 de setembro de 2011

























Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.


ferreira gullar














talvez as noites custem a passar por serem noites - quero um corpo onde adormecer sossegado. que não me doessem os ossos de todas as costelas. nem as costas. nem as peles debaixo dos braços. nem o queixo de ser segurado pela mão. até ela dói por não segurar outra coisa - costumo pensar - que um dia talvez o universo todo se demore entre os meus braços. que talvez possa parar o tempo e ver o teu rosto perto. então talvez não sinta nada -
















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