segunda-feira, 9 de dezembro de 2013





oleg oprisco














 falar-te-ei de como se erguem
em flor as sementes,
de como o luar pode desfazer
a solidão de um nome
e atirar-nos para o lugar das mãos.

ao longe, a púrpura dos dias,
do ar respirado, da vida
que não pára de bater
em cada grão de terra
- nas tuas mãos, o meu
coração de lã e o frio
que não mais te tocará
por ser possível ser-se feliz.

vasco gato 







o corpo regressa a casa. frio. e meus lábios sambam pela memória dos teus - há tantas coisas que queria dizer-te - às vezes penso que o deserto existe para que em algum lugar se possam ver melhor as estrelas - que o futuro te sossegue o coração. 


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