segunda-feira, 7 de julho de 2014







ezgi polat












Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo 


Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa.

Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.

Para ti eu criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.

sophia de mello breyner andresen











o grito é de quem o dá ou de quem o ouve - como se o futuro fosse este silêncio imenso onde o teu corpo desaparece. ou um caminho coberto de silvas e árvores novas a dar para um rio de águas bravas e peixes pequenos. ou um céu muito azul que se despe lentamente de nuvens - interrompo o silêncio para descrever o voo do pássaro. de bico em riste contra as folhas - e tudo passa - e construir um futuro onde o medo não dure. 









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