terça-feira, 3 de novembro de 2015





laura makabresku
















morre-se nada
quando chega a vez

é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos

morre-se tudo
quando não é o justo momento

e não é nunca
esse momento
mia couto







avó. tenho pensado muito de ti - viverás para sempre no meu coração. como uma luz tão forte que cega. que nem te vejo. mas sinto. em cada veia do corpo. o teu amor. para sempre - quero contar-te dos dias felizes que tenho vivido. que é como se não existisse tempo e vivo. deixando o corpo livre e o coração entregue - tenho saudades tuas. e não me esqueço. a tua mão tão dada à minha indicando o caminho. e vou. com o silêncio na boca. segura dos meus passos. até ao infinito











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